//GOOGLE ADSENSE// janeiro 2017 ~ Arte Cristã

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Giotto di Bondone: "A natividade"

Na postagem de hoje, voltamos à Idade Média, com uma obra do século XIV, do artista italiano Giotto di Bondone, que viveu de 1267 a 1337.

A pintura é um afresco que se encontra na Cappella degli Scrovegni (também conhecida como Capela Arena), em Pádua, e é parte de uma coleção com imagens da vida de Cristo, do seu nascimento à sua morte e ressurreição.


A natividade. Giotto, 1304-1306.



Título: A Natividade.
Autor: Giotto di Bondone.
Data: entre 1304 e 1306.
Dimensões: [???]
Técnica: afresco.
Localização atual: Cappella degli Scrovegni, Pádua, Itália.

domingo, 29 de janeiro de 2017

Francisco de Zurbarán: "Cristo crucificado, com um pintor"

Na postagem de hoje, vamos para a Espanha do século XVII, com uma obra de Francisco de Zurbarán, que viveu de 1598 a 1664. Na pintura, o evangelista Lucas é retratado como um pintor ao lado do Salvador crucificado.

A obra também é conhecida como "São Lucas como pintor, diante de Cristo na Cruz".




Título: Cristo crucificado, com um pintor.
Autor: Francisco de Zurbarán.
Data: cerca de 1650.
Técnica: óleo sobre tela.
Dimensões: 105 × 84 cm.
Localização atual: Museo do Prado, Madri, Espanha.

sábado, 28 de janeiro de 2017

Abraham Bloemaert: "Os quatro evangelistas"

A obra de hoje retrata os autores dos quatro evangelhos do Novo Testamento. É a segunda pintura do artista holandês Abraham Bloemaert (1566-1651) que publicamos nesta página. A primeira foi Anunciação aos pastores.

Na pintura abaixo, os evangelistas aparecem na seguinte ordem (da esquerda para a direita): Lucas (de azul), Marcos (laranja), João (vermelho) e Mateus (verde). Mas a identidade de cada um deles é dada por um atributo ligado ao próprio simbolismo de cada evangelho. Ao lado de Lucas, aparece um touro. Abaixo de Marcos, sob a mesa, um leão. Acima de João, uma águia. E ao lado de Mateus, um anjo.


Os quatro evangelistas. Abraham Bloemaert.

Título: Os quatro evangelistas.
Data: aproximadamente 1612–15.
Dimensões: 179 x 227,3 cm.
Técnica: óleo sobre tela.
Localização atual: Museu de Arte da Universidade de Princeton.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Rafael: "A visão da Cruz"

Na postagem de hoje, trazemos uma obra do pintor italiano Raffaello Sanzio, mais conhecido simplesmente como Rafael, que viveu entre 1483 e 1520.

A pintura representa um episódio que não é narrado nas Escrituras, que teria ocorrido no século IV da Era Cristã, no ano de 312: uma visão em que Jesus Cristo aparece ao co-imperador Constantino e aos seus soldados antes da famosa Batalha da Ponte Mílvia, durante a guerra civil entre os co-imperadores romanos.

Neste sonho, Cristo apresenta a Constantino o símbolo conhecido como "Chi Rho", que representa as letras iniciais do nome do "Cristo" em grego (e que é o favicon deste site; confira imagem ao final da postagem) e lhe diz a famosa frase "In hoc signo vinces", "por este símbolo vencerás". O episódio marca a conversão de Constantino, sua ascensão ao trono romano e a mudança do status do Cristianismo no Império, que deixa de ser uma religião perseguida.

O afresco foi iniciado por Rafael, mas, devido à sua morte em 1520, teve que ser concluído pelos discípulos de seu ateliê: Gianfrancesco Penni, Giulio Romano e Raffaellino del Colle.




A visão da Cruz. Rafael (finalizada por seus discípulos).



Título: A visão da Cruz.

Autor: iniciado por Rafael (Raffaello Sanzio da Urbino); finalizado por Gianfrancesco Penni, Giulio Romano e Raffaellino del Colle.
Data: entre 1520 e 1524.
Técnica: afresco.
Dimensões: ???
Localização atual: Sala de Constantino, Vaticano.



Cristograma Cri Rho.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Pieter Bruegel: "A Torre de Babel"

Na postagem de hoje, continuamos na região dos Países Baixos, mas nos deslocamos do Novo para o Antigo Testamento, com uma obra do pintor flamenco Pieter Bruegel, "O Velho", que viveu entre 1525/1530 e 1569, na Bélgica.

Bruegel fez três pinturas retratando episódio da construção da Torre de Babel, narrada no capítulo 11 do Gênesis. A imagem abaixo é da mais famosa das três pinturas, que se encontra atualmente no Museu de História da Arte de Viena.


A Torre de Babel, Pieter Bruegel o Velho.

Título: A Torre de Babel.
Autor: Pieter Bruegel, o Velho.
Data: 1563.
Dimensões: 114 x 155 cm
Técnica: óleo sobre painel de carvalho.
Localização atual: Museu de História da Arte em Viena (Áustria)

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Pieter Aertsen: "Adoração dos Magos"

As três últimas pinturas que vimos no site eram de origem italiana.

Hoje, saímos da Itália e voltamos para a Holanda, com uma obra de Pieter Aertsen, que viveu entre 1508 e 1575 em Amsterdam.


A pintura descreve o episódio da natividade em que os reis magos trazem presentes e prestam louvor ao Rei dos Judeus.






Título: Adoração dos Magos.
Autor: Pieter Aertsen.
Data: por volta de 1560.
Técnica: óleo sobre tela.
Dimensões: 167,5 × 180 cm
Localização atual: Rijksmuseum Amsterdam (Museu Nacional da Holanda em Amsterdam)

domingo, 22 de janeiro de 2017

Caravaggio: "A incredulidade de São Tomé"

A pintura de hoje é de Michelangelo Merisi, mais conhecido como Caravaggio (1571-1610)

A obra descreve o episódio narrado no capítulo 20 de João, em que Jesus Cristo, ressuscitado dos mortos, aparece aos apóstolos e, em especial, a Tomé, que duvidava dos relatos da ressurreição do Mestre, dizendo: "Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o meu dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei?."

Na cena, Cristo diz ao discípulo: "Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente."

A incredulidade de São Tomé. Caravaggio.


Título: A incredulidade de São Tomé.
Autor: Caravaggio.
Data: por volta de 1600.
Técnica: óleo sobre tela.
Dimensões: 107 × 146,1 cm
Localização atual: Sanssouci Picture Gallery (Alemanha).

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Vídeo: Por que a arte moderna é tão ruim?

Toda pessoa comum sabe disso naturalmente: a arte moderna é horrível. Apenas alguns poucos pseudo-iluminados conseguem fingir ver beleza e qualidade em garranchos desconexos, garrafas plásticas jogadas no chão e em privadas (!) exibidas em festivais artísticos.
É por isso que as pessoas comuns não freqüentam e não apreciam as exposições de arte moderna. E é por isso que há inúmeros casos de supostas obras artísticas que são jogadas fora por equipes de limpeza que simplesmente as confundem com lixos. Exemplos aqui, aqui


No vídeo abaixo, o artista Robert Florczak explica como a arte ocidental atingiu tal situação surreal, em que a má qualidade extrema, a feiúra e degradação passaram a ser exaltadas não apenas como aceitáveis, mas como o próprio objetivo da arte. Como "o profundo, o inspirador e o belo foram substituídos pelo novo, pelo diferente e pelo feio".

Florczak também aponta o que as pessoas comuns podem fazer para se rebelar contra esse império da bobagem e maldade.
O tema é importantíssimo, pois a beleza ou feiúra do nosso ambiente físico e da arte afetam sim a cognição e a inteligências das pessoas. A alta qualidade da arte eleva nosso espírito e inteligência. A má qualidade nos degrada e emburrece.




Confiram também o vídeo Por que a beleza importa? ("Why beauty matters?"), em que o filósofo Roger Scruton fala de modo muito pertinente sobre os efeitos da deturpação da arte e arquitetura têm sobre a vida humana.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Francesco Bassano: "Adoração dos magos" (1567)

Na postagem de ontem, vimos um mosaico italiano do século XII da Catedral Palatina, representando cenas da natividade.
Hoje, continuamos na Itália, mais avançamos mais alguns séculos para a época renascentista. A obra de hoje é de Francesco Bassano, chamado "o Jovem"; também conhecido como Francesco Giambattista da Ponte ou Francesco da Ponte, o Jovem. Ele viveu de 1549 a 1592.
A pintura representa o famoso episódio da natividade em que os reis magos prestam adoração ao Salvador recém-nascido.

Adoração dos magos. Francesco Bassano. (1567)


Título: Adoração dos magos.
Autor: Francesco Bassano.
Data: 1567-69
Técnica: óleo sobre tela.
Dimensões: 98 x 129 cm.
Localização atual: Museu da Academia de Artes da Rússia (São Peterburgo, Rússia).

domingo, 15 de janeiro de 2017

"Natividade" (Capela Palatina)

Na última postagem, vimos o famoso Cristo Pantocrator do Sinai, uma obra medieval bizantina do século VI que se encontra em um monastério ortodoxo do Egito.
Hoje, continuaremos no medievo, mas avançaremos seis séculos no tempo e voltaremos para a Itália.
A obra de hoje representa episódios da Natividade, do Nascimento do Salvador. É um mosaico produzido por volta do ano de 1150 na Capela Palatina, na cidade de Palermo.
Na parte de cima da imagem, há a inscrição latina:
"Stella parit solem, rosa florem, forma decorem"
("A estrela gerou ao sol; a rosa, à flor; a forma, ao esplendor.")


Natividade. Autor desconhecido. Século XVI. Capela Palatina.


Foto do interior da Capela Palatina, onde se vê o mosaico da Natividade e vários outros.


Título: Natividade.
Autor: Desconhecido. 
Data: por volta de 1150.
Dimensões: [???]
Técnica: mosaico.
Localização atual: Capela Palatina, Palermo, Itália.

sábado, 14 de janeiro de 2017

Cristo Pantocrator (do Sinai)

A obra de hoje é uma das mais tradicionais da história do cristianismo. É o Cristo Pantocrator do Sinai. A denominação "Cristo pantocrator" é um nome geral para se referir a um estilo de representação do Salvador amplamente usada na tradição do cristianismo ortodoxo. O termo "pantocrator" significa "todo poderoso" ou "aquele que a tudo rege".
Esta obra é o mais antigo exemplar existente do estilo pantocrator, datando do século VI. Recebe a denominação de "do Sinai" pois encontra-se no Mosteiro Ortodoxo de Santa Catarina do Monte Sinai, onde também estão preservados outras centenas de obras religiosas.

O que chama a atenção na figura é a diferença de expressão entre os dois lados da face de Cristo. Essa diferença é proposital e tem como objetivo representar as duas naturezas de Cristo: a divina (seu lado direito) e a humana (lado esquerdo). A mão direita está levantada em um gesto de concessão de bênção, enquanto a esquerda carrega as Sagradas Escrituras.

Cristo Pantocrator. Século VI.

Título: Cristo Pantocrator do Sinal.
Autor: Desconhecido.
Data: século VI.
Dimensões: 84 cm x 45,5 cm
Técnica: pintura encáustica (cera quente)
Localização atual: Monastério Ortodoxo de Santa Catarina do Monte Sinal, Egito.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Pieter van Lint: "Adoração dos pastores"

A obra de hoje é do artista flamenco, de estilo barroco, Pieter van Lint, nascido em 1609 em Antuérpia (Bélgica) e falecido em 1690 na mesma cidade.

O quadro "Adoração dos pastores" foi pintado por volta de 1650. Mostra o episódio da Natividade narrado no capítulo 2 de Lucas, em que, após serem visitados por anjos, os pastores vão até o recém-nascido Salvador para prestar-lhe adoração.


Adoração dos pastores. Pieter van Lint. 1650.


TítuloAdoração dos pastores.
AutorPieter van Lint (1609-1690)
Data: 1650.
Dimensões: 222 cm X 340 cm
Técnica: Óleo sobre tela.
Localização atual: Museu de Belas Artes de Sevilla.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Duccio di Buoninsegna: "Natividade com os profetas Isaías e Ezequiel"

A obra de hoje é do italiano Duccio dipinto Buoninsegna, que viveu em Siena de 1255 a 1319. 

É parte de um painel feito para a Catedral de Siena no ano de 1308 e contém três parte. No centro, cenas do Nascimento de Cristo e da adoração ao Salvador. Dos lados, as representações de dois profetas que anunciaram a vinda e os sofrimentos do Senhor. À esquerda, o profeta Isaías. À direita, Ezequiel.

Natividade. Duccio di Buoninsegna.

Natividade com os profetas Isaías e Ezequiel. Duccio di Buoninsegna. 1308.



Título: Natividade com os profetas Isaías e Ezequiel
AutorDuccio Buoninsegna.
Data: 1308.
Técnica: Têmpera sobre madeira.
Dimensões:  48 cm x 87 cm.
Localização atual: National Gallery of Art, Washington.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Abraham Bloemaert: "Anunciação aos pastores"

A obra de hoje é do artista holandês Abraham Bloemaert, que viveu entre os anos de 1566 e 1651. A pintura mostra o episódio em que os anjos anunciam aos pastores o Nascimento de Cristo, narrado no capítulo 2 de Lucas.



Anunciação aos pastores. Abraham Bloemaert


Título: Anunciação aos pastores
Autor: Abraham Bloemaert.
Ano: por volta de 1600.
Técnica: óleo sobre tela.
Dimensões: [???]
Localização atual: [???]

domingo, 8 de janeiro de 2017

Maestro de Perea: "Adoração dos Reis"

Desta vez, vamos para a Espanha do século XV. A pintura de hoje é de um pintor anônimo que trabalhou entre os anos de 1490 e 1510 na cidade de Valência, a quem se atribui o título de Maestro de Perea.

A obra se chama "Adoración de los reyes" retrata uma cena da Natividade em que os reis magos trazem presentes para o Salvador recém-nascido.

Adoración de los reyes. Maestro de Perea.


Título: Adoración de los reyes
Autor: Maestro de Perea
Dimensões: [???]
Localização atual: Museo de Bellas Artes San Pío V 

sábado, 7 de janeiro de 2017

Jean Jouvenet: "A ressurreição de Lázaro" (1706)

Ontem, compartilhamos uma pintura do artista italiano Giuseppe Chiari que representava uma cena da fuga de Maria, José e Jesus para o Egito. Hoje, veremos o trabalho de um pintor francês, Jean-Baptiste Jouvenet, que viveu entre 1644 e 1717.
A pintura mostra o episódio dos evangelhos em que Jesus ressuscita Lázaro dos mortos, narrado no capítulo 11 de João.

A ressurreição de Lázaro. Jean Jouvenet. 1706

Título: "A ressurreição de Lázaro"
Autor: Jean Jouvenet (1644 - 1717)
Dimensões: 388 × 684 cm
Técnica: Óleo sobre tela
Data: 1706.
Localização atual: Museu do Louvre.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Giuseppe Chiari: "Descanso na Fuga para o Egito"

A pintura abaixo é do artista italiano Giuseppe Bartolomeo Chiari (mais conhecido como Giuseppe Chiari), que viveu de 1654 a 1727.

A obra mostra a família sagrada sendo servida por anjos em um momento de descanso enquanto fugia para o Egito de modo a evitar a perseguição de Herodes.

Descanso na Fuga para o Egito - Giuseppe Chiari 


Informações

Título: "Descanso na Fuga para o Egito"
Autor: Giuseppe Chiari (1654 - 1727)
Dimensões: 66,5 x 52 cm
Técnica: Óleo sobre tela
Data: desconhecida.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Vídeo: A importância da beleza

O vídeo abaixo é de um programa da BBC de Londres, baseado na obra do filósofo Roger Scruton sobre a importância da Beleza no nosso ambiente físico (na arquitetura) e nas artes.

Scruton aponta que, ao longo dos séculos, a Beleza sempre foi considerada um valor em si mesma, algo tão importante quanto o Bem e a Verdade.  Entretanto, a partir do século XX, incia-se uma revolução cultural destrutiva, que troca a beleza por um culto vazio à originalidade”, que resulta na busca desenfreada pelo feio e pelo grotesco nas artes. 

O autor mostra como isso afeta profundamente a nossa percepção do mundo, nossa cognição e até mesmo a nossa felicidade. Este vídeo é uma das inspirações para este site.


Why beauty matters (Por que a Beleza é importante) - legendado






Veja também: Vídeo: "Por que a arte moderna é tão ruim?"

A importância da Arte Cristã



A importância da Arte e da Beleza na vida humana (inclusive na vida religiosa) é constantemente subestimada, mas a verdade é que a beleza ou feiúra do nosso ambiente afeta diretamente a nossa percepção do mundo, o desenvolvimento da nossa inteligência e da nossa personalidade, o amadurecimento de nossos julgamentos morais e também a nossa relação com o divino.

Vitral da Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro

Apesar disso, muitos cristãos simplesmente confundem todas as formas de arte representativa com "idolatria", o que revela um desconhecimento muito grande da história do cristianismo e do judaísmo. Se a Beleza fosse irrelevante para a vida humana, Deus não teria feito o mundo cheio de tantas belezas naturais. Ele também não teria dado instruções tão precisas sobre como os judeus deveriam construir a Arca da Aliança, as vestes e instrumentos sacerdotais, as partes do Templo...

Hoje, a maioria dos cristãos ignora completamente o imenso tesouro que a Arte Cristã produziu ao longo dos séculos. O objetivo desta página é compartilhar algo desse tesouro de Beleza com vocês.
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